quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
Ser policial ou bombeiro: qualidade de vida zero
Fonte: ATRIBUNA
Pesquisa do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo aponta que um policial militar tem de três a quatro vezes mais chances de desenvolver um quadro de depressão ou estresse que outros trabalhadores.
Os motivos estão no tipo de trabalho, a exposição ao risco e à tensão, além dos baixos salários.
Segundo a psiquiatra Alexandrina Neleiro, autora do estudo, tanto a depressão como o estresse, em geral, levam o paciente à dependência do álcool e entorpecentes.
Outra saída utilizada pelos policiais é o uso de medicamentos controlados ou estimulantes geralmente usados por caminhoneiros, como os “rebites”.
Em São Paulo, a cada três dias, um policial militar com dependência de álcool e/ou drogas é atendido pelo Centro de Assistência Social e Jurídica (Casj) da Polícia Militar.
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é a pura REALIDADE , é a PURA VERDADE!!!
ResponderExcluirA maioria dos militares não entendem porque começam a ter insônias, porque perdem a calma muito facilmente. São os problemas psicológicos que afetam o bombeiro e o policial que tem a vida constantemente colocada em xeque. A corporação cobra eficiência, a população cobra atendimento eficaz e de qualidade, a família do militar exige o fruto do labor dentro de casa, o próprio militar passa a se cobrar para ter um reconhecimento dos amigos e dos superiores, enfim, são exigências que às vezes pesam muito para o militar. As condições de serviço são insalubres, não ajudam, e a vida dele é banalizada por todos pois os cuidados só começam a ser tomados quando ele está sucumbindo para o alcoolismo, para as drogas, ou tem algum problema de saúde grave que possa atrapalhar o bom andamento do serviço. Seria importante que os quartéis investissem mais na qualidade de vida do seu militar, promovessem ações que pudessem proporcionar um extravaso desse estresse, os nossos parlamentares poderiam olhar mais para a segurança pública, não é fácil expropriar de sua própria vida para que outros tenham um benefício sem que haja o mínimo de reconhecimento, um salário dígno, um local de trabalho com material adequado para se laborar, maiores chances de ascensão funcional, assistência médica e psicológica debruçada a ajudar o militar a solucionar os seus problemas e zelar pela sua saúde física e mental, enfim condições que motivem o militar a cumprir seu dever com mais orgulho. Difícil é ter que dar a vida pelo estranho, e entendam senhores, damos a vida, realizamos a nossa função mas necessitamos de apoio, cuidados, melhorias pois também somos parte essencial desse sistema que atende a população civil, e como serviço essencial necessitamos da atenção e respeito devido.
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