Frederico Kataoka
ESPECIAL PARA O DIÁRIO
O sepultamento do corpo do tenente Carlos Henrique Santos Pontual, do 31º Batalhão de Guarulhos, morto em Santa Isabel, será realizado hoje, às 10 horas, no Mausoléu da Polícia Militar, no Cemitério do Araçá, em São Paulo. Ele foi alvejado por três tiros de fuzil no peito durante abordagem a um veículo suspeito na Rodovia Presidente Dutra, na altura do km 189, na frente do Rancho da Pamonha. O velório aconteceu ontem, no Hospital da PM, na Capital Paulista. Outros dois policiais militares ficaram feridos.
De acordo com o cabo Ivanil de Lima Ferreira, que estava dirigindo a viatura no momento do homicídio, ele, juntamente com o tenente Pontual e outro cabo - que preferiu não ser identificado -, achou estranho o fato de um CrossFox (placa FVA 0410, de São Paulo) estar estacionado no Rancho da Pamonha com a janela do lado do motorista entreaberta em plena madrugada (por volta das 3h10), quando o estabelecimento encontrava-se fechado, e resolveu fazer a volta para praticar a abordagem.
Ao notar a presença da Polícia, o condutor do veículo suspeito teria levantado o vidro da janela e saído do estacionamento. Em seguida, teria parado no acostamento. Segundo o cabo Ferreira, que ficou machucado entre o rosto e o pescoço por estilhaços, quando a viatura estava se aproximando, ainda em movimento, os bandidos dispararam, de dentro do próprio carro, pelo vidro traseiro, diversos tiros em direção aos policiais. Três balas atingiram o tenente Pontual. Ele foi levado à Santa Casa, mas não resistiu. O outro cabo teve apenas ferimentos leves por conta dos estilhaços. Ele não quis ser identificado e nem falar porque estava abalado emocionalmente.
O cabo Ferreira não soube precisar se no CrossFox tinham três ou quatro pessoas. "Só sei dizer que estavam fortemente armados", afirmou. "Após atirarem, os meliantes fizeram o retorno na própria Rodovia e seguiram por uma ruazinha de barro, onde abandonaram o automóvel", acrescenta. Testemunhas teriam visto os bandidos fugirem pela mata.
Quando o reforço chegou ao local, começaram as buscas para tentar prender os assassinos do oficial. O comando da Polícia Militar não disse quantos homens participaram da operação por unidade por se tratar de segredo e para não atrapalhar nas investigações. Apenas a capitã Dalva Aparecido Martins Cláudio, do 1º Pelotão de Santa Isabel, comentou o efetivo deslocado para a região. Segundo ela, 30 policiais militares do Pelotão estavam participando das buscas, além de um helicóptero do Águia e homens do Canil e do COE. Outros batalhões do Alto Tietê também teriam mandado reforço.
O CrossFox, abandonado em uma rua de barro próximo ao local do homicídio, foi furtado pelos meliantes e a placa, segundo um soldado que pediu sigilo, seria fria. Existem suspeitas de que os bandidos estavam prontos para fazer roubo de carga e que poderiam ter fugido com ajuda de outros dois veículos. Até o encerramento desta edição, a delegacia de Santa Isabel, onde estão sendo feitas as investigações, não tinha registrado a prisão de nenhum suspeito.
ESPECIAL PARA O DIÁRIO
O sepultamento do corpo do tenente Carlos Henrique Santos Pontual, do 31º Batalhão de Guarulhos, morto em Santa Isabel, será realizado hoje, às 10 horas, no Mausoléu da Polícia Militar, no Cemitério do Araçá, em São Paulo. Ele foi alvejado por três tiros de fuzil no peito durante abordagem a um veículo suspeito na Rodovia Presidente Dutra, na altura do km 189, na frente do Rancho da Pamonha. O velório aconteceu ontem, no Hospital da PM, na Capital Paulista. Outros dois policiais militares ficaram feridos.
De acordo com o cabo Ivanil de Lima Ferreira, que estava dirigindo a viatura no momento do homicídio, ele, juntamente com o tenente Pontual e outro cabo - que preferiu não ser identificado -, achou estranho o fato de um CrossFox (placa FVA 0410, de São Paulo) estar estacionado no Rancho da Pamonha com a janela do lado do motorista entreaberta em plena madrugada (por volta das 3h10), quando o estabelecimento encontrava-se fechado, e resolveu fazer a volta para praticar a abordagem.
Ao notar a presença da Polícia, o condutor do veículo suspeito teria levantado o vidro da janela e saído do estacionamento. Em seguida, teria parado no acostamento. Segundo o cabo Ferreira, que ficou machucado entre o rosto e o pescoço por estilhaços, quando a viatura estava se aproximando, ainda em movimento, os bandidos dispararam, de dentro do próprio carro, pelo vidro traseiro, diversos tiros em direção aos policiais. Três balas atingiram o tenente Pontual. Ele foi levado à Santa Casa, mas não resistiu. O outro cabo teve apenas ferimentos leves por conta dos estilhaços. Ele não quis ser identificado e nem falar porque estava abalado emocionalmente.
O cabo Ferreira não soube precisar se no CrossFox tinham três ou quatro pessoas. "Só sei dizer que estavam fortemente armados", afirmou. "Após atirarem, os meliantes fizeram o retorno na própria Rodovia e seguiram por uma ruazinha de barro, onde abandonaram o automóvel", acrescenta. Testemunhas teriam visto os bandidos fugirem pela mata.
Quando o reforço chegou ao local, começaram as buscas para tentar prender os assassinos do oficial. O comando da Polícia Militar não disse quantos homens participaram da operação por unidade por se tratar de segredo e para não atrapalhar nas investigações. Apenas a capitã Dalva Aparecido Martins Cláudio, do 1º Pelotão de Santa Isabel, comentou o efetivo deslocado para a região. Segundo ela, 30 policiais militares do Pelotão estavam participando das buscas, além de um helicóptero do Águia e homens do Canil e do COE. Outros batalhões do Alto Tietê também teriam mandado reforço.
O CrossFox, abandonado em uma rua de barro próximo ao local do homicídio, foi furtado pelos meliantes e a placa, segundo um soldado que pediu sigilo, seria fria. Existem suspeitas de que os bandidos estavam prontos para fazer roubo de carga e que poderiam ter fugido com ajuda de outros dois veículos. Até o encerramento desta edição, a delegacia de Santa Isabel, onde estão sendo feitas as investigações, não tinha registrado a prisão de nenhum suspeito.
que noticia triste saber que mais um policial perdeu a sua vida protegendo a população mais lastimavel ainda que a imprensa que tanto julga a policia quando comete um deslize pouco fala sobre essa trajedia acontecida com mais um cidadão de bem se fosse um erro policial a imprensa estaria ocupando todas as primeiras paginas dos jornais do pais como ja aconteceu por diversas vezes; então pergunto que pais é este em que seus agentes do estado são tratados como se fossem descartáveis? abra o olho brasil, policia tambem é gente;vem da sociedade; tem sentimentos e tambem pensa.
ResponderExcluirMais um guerreiro tomba... serão necessários quantos até prestarem atenção nos policiais militares? ACORDA GOVERNO! PRECISAMOS DE SUA AJUDA!
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