FONTE: PARANA ON LINE
16/07/2010 às 01:10:45
Giselle Ulbrich
Edgar trabalhou no Batalhão de Polícia de Trânsito e tinha entrado pra reserva há pouco tempo.
Nem a vasta experiência como policial militar, livrou o soldado da reserva Edgar Patruni, 59 anos, de cair na lábia de marginais e ser assassinado dentro de sua casa, por volta das 22h30 de quarta-feira. O crime foi na Rua Itaguajé, Vila Osternack, no Sítio Cercado. Os bandidos mataram o policial para roubar a arma que ele tinha em casa.
O delegado Dirceu Schactae, da Delegacia de Homicídios (DH), apurou que dois ou três marginais chamaram Edgar no portão. Quando ele atendeu, foi dominado à força pelos bandidos, que chegaram perguntando pela arma que o policial tinha em casa. Edgar não reagiu e, logo que entregou seu revólver 38, foi assassinado. A perícia do Instituto de Criminalística deverá verificar se o soldado foi morto com sua própria arma.
Família
A polícia acredita que os bandidos escolheram Edgar, por saber que ele era policial e que tinha uma arma. No entanto, investigações apontarão porque os bandidos mataram o soldado, pois eles já tinham dominado a vítima e tomado o revólver. Acredita-se que, como se tratava de um policial, os bandidos o mataram para não serem reconhecidos.
Na casa estavam a filha do policial e mais uma criança, que foram obrigadas pelos assaltantes a irem para um quarto. Como o caso tratou-se, a princípio, de latrocínio (roubo com morte), a DH passou as investigações à Delegacia de Furtos e Roubos (DFR). Edgar trabalhou por anos no Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTran) e tinha se aposentado há pouco tempo.
Depois da PEC 300, uma luta dos Policiais e Bombeiros Militares de todo o país para ter seus salários equiparados aos que são pagos no Distrito Federal (os melhores do país), agora chegou a vez da PEC dos Agentes de Trânsito. É que tramita na Câmara a Proposta de Emenda à Constituição 495/10, que prevê a mesma remuneração para todos os servidores públicos do País que atuam como agentes de trânsito - na aplicação de multas, no policiamento ostensivo em rodovias e na sistematização das condições de tráfego de veículos.
ResponderExcluirO texto transfere para lei ordinária futura a regulamentação da medida, mas estabelece que a equiparação salarial será feita com base na maior remuneração paga a esses servidores. FONTE:PBAGORA -POLITICA
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Pois é um texto assim que precisa constar na CF ou na Lei que estabele o Piso Nacional dos Policiais com a provação no segundo turno da PEC300!
Policiais em serviço,fazendo bicos e até inativos estão sendo alvos da bandidagem no Paraná.A Gazeta do Povo tem publicado recentemente estatísticas de que Curitiba é uma das cidades mais violentas do País, a violência é maior do que em São Paulo e Rio de Janeiro.A população Paranaense clama por mais Segurança Pública, cabe ao Governo investir na qualidade dos Policiais:Salários dignos da função, equipamentos modernos,fardamentos de boa qualidade,cursos e palestas.Outro itém importante é moradia, pois muitos Policiais moram em favelas e em consequência ficam muito conhecidos da marginalidade por estarem no mesmo convívio,facilitando que bandidos tenham conhecimento da vida pessoal,rotina e bens que o Policial possua.
ResponderExcluirEm Curitiba uma Associação está para construir sobrados a serem financiados pela CEF aos PMs, ela está de parabens.No entanto no projeto estão decidindo demolir 40 casas com boa estrutura onde a mais de 30 anos moram Inativos e Pensionistas.(Não seria mais fácil vender estas casas, com preços acessíveis aos Inativos e Pensionistas que terão muita dificuldade em conseguir um financiamento da CEF?
Paraná tem 10 homicídios por dia
ResponderExcluirDados do Mapa do Crime revelam que 1.795 pessoas foram assassinadas no primeiro semestre desse ano. Uma alta de 20% em relação a igual período de 2009
GAZETA DO POVO Publicado em 17/07/2010
Dez pessoas foram assassinadas por dia no Paraná, em média, entre janeiro e junho de 2010. Os números da criminalidade no estado no segundo trimestre deste ano foram divulgados ontem pela Secretaria da Segurança Pública do Paraná (Sesp). A polícia registou 1.795 homicídios dolosos (com intenção de matar) em todo o estado até 30 de junho, um aumento de 20% em relação ao mesmo período do ano passado. Em Curitiba, o avanço foi ainda maior: 35%. Foram 404 assassinatos nos primeiros seis meses do ano contra 299 no mesmo período do ano passado.
Alarmantes, os dados preocupam até mesmo os especialistas em segurança. “Esses números mostram que a situação saiu do controle do poder público”, afirma o sociólogo e ex-secretário da Segurança Pública de Minas Gerais, Luís Flávio Sapori. Segundo ele, o governo tem que tomar medidas imediatas para combater o problema em curto prazo. Para Sapori, o foco da polícia deve ser a repressão ao uso de arma de fogo, com fiscalização intensiva.
MATÉRIA COMPLETA NA GAZETADO POVO.
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Como a maior parte dos homicídios no Paraná tem relação direta e indireta com o tráfico de drogas, segundo a polícia, é fundamental que este crime seja reprimido com mais rigor. Além disso, o especialista cita mais dois fatores essenciais para frear a crescente taxa de homicídios: aumento do efetivo policial e o fim da impunidade. “É preciso que os homicidas sejam presos imediatamente. Isso manda uma mensagem aos criminosos e o homicídio tende a cair”, explica.
ResponderExcluirFalta de efetivo
Um dos principais problemas da segurança pública no Paraná é a falta de efetivo das polícias. Fato que já foi até reconhecido pelo próprio secretário da Segurança, coronel Aramis Linhares Serpa. A reportagem descobriu que há mais de cem inquéritos parados no 13.º Distrito Policial de Curitiba por causa falta de pessoal, fato que demonstra o descaso com a investigação.
A defasagem nas equipes contribui de forma considerável para o avanço da criminalidade, segundo Sapori. “Na medida em que há déficit na polícia, o nível de impunidade fica alto no Paraná. Isso estimula o crescimento da violência”, ressalta. Na avaliação do ex-secretário mineiro, o Paraná deveria seguir os exemplos de São Paulo, Minas Gerais e Pernambuco, estados que reforçaram a atenção nas questões citadas por ele e que conseguiram reduzir as taxas de homicídio.
Para o representante da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Dálio Zippin, o sucateamento na área de perícia da polícia é uma questão grave que deveria ser revista pelo governo do estado com prioridade ao lado do aumento do efetivo. “Tem gente capaz, mas em pouca quantidade e há falta de material e equipamento na perícia”, afirma.
FONTE:GAZETA DO POVO- 17 JUL