sábado, 12 de junho de 2010

PEC 300: Assessoria de imprensa do PMDB pisa na bola

Assessoria de imprensa do PMDB tenta desqualificar os deputados oriundos dos quadros policiais e da Frente Parlamentar em Defesa dos Policiais e bombeiros, enviando um e-mail falacioso, próprio de facínoras, próprio de bandidos que nós estamos acostumados a prender diariamente. Se tem a mão de Michel Temer eu desconheço mas vamos averiguar. Só sei que esse gesto desenhado por essa quadrilha não colabora em nada para resolver o problema da segurança pública nacional: votar a PEC 300.

Um comentário:

  1. Mônica Armada: Saúde precária

    Presidente do Sindicato dos Enfermeiros do Rio de Janeiro

    Rio - A militarização, a terceirização e as diferentes formas de vínculo empregatício e de salários nas UPAs ocasionam problemas aos enfermeiros e aos usuários. O trabalho e o atendimento ficam precários e aumentam a discriminação, a exclusão e a injustiça social. Isso sem falar nas doenças ocupacionais e deficiências que desvirtuam os princípios fundamentais do SUS e podem causar erros de diagnóstico e até a morte de pacientes.

    Uma das alternativas criadas pelo governo federal à crise da saúde foram as UPAs, que servem de palanque eleitoral para governadores. De fato, elas desafogaram as emergências, mas isso não pode acontecer, no entanto, às custas do sofrimento de trabalhadores e pacientes.

    Os enfermeiros dos bombeiros que integram as equipes dessas unidades são exemplos do descaso com os profissionais e a população. Nas UPAs, eles passaram a enfrentar, compulsoriamente, jornadas de 24 horas por 72 horas sem acréscimo salarial. Em algumas unidades, enfermeiros fazem 24 horas por 48 horas, quando o restante da categoria cumpre jornada de 24 horas semanais.

    O regime militar nas UPAs pune os comandados que desobedecem as ordens. Assim, os enfermeiros bombeiros cumprem jornada de trabalho estafante, justamente quando a enfermagem brasileira luta pela aprovação do projeto de lei das 30 horas semanais.

    As filas, os baixos salários e o excesso de trabalho comprovam que a militarização e a terceirização não solucionaram a crise na saúde. Tanto que o Supremo Tribunal Federal (STF) proibiu a terceirização na rede municipal de saúde do Rio, o que já é um bom começo.

    O Sindicato dos Enfermeiros fez representação ao Ministério Público do Trabalho, denunciando a terceirização e a jornada excessiva de trabalho nas UPAs. Que se faça justiça.

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