segunda-feira, 24 de maio de 2010
PT faz manobra para não votar a PEC 300: piso salarial dos Policiais
Fonte: Belmonte Notícias
BRASÍLIA – A PEC300 foi colocada em pauta no dia 19 de maio de 2010, em seção extraordinária e não foi votado devido a uma medida regimental (manobra espúria) do Deputado Arlindo Chinaglia – PT que pediu a leitura na integra da MEDIDA PROVISÓRIA 479 obrigando a Deputada Federal Gorete Pereira – PR – Ceará, por força regimental, a ler por uma hora e quarenta e cinco minutos o texto, sendo que, o quórum se esgotou e a PEC300 não foi votada. A revolta foi geral, até por alguns parlamentares. A seção foi suspensa por volta das 23h45 e ao retomar os trabalhos foi encerrada com o compromisso de que na terça-feira (25) uma nova reunião de lideres ira definir os rumos da PEC300. Vemos o descaso com a segurança pública por parte do Deputado Arlindo Chinaglia do Partido dos Trabalhadores (PT), vale lembrar aqui uma máxima do direito “nem tudo que é legal é justo e nem duto que é justo é legal”, vamos continuar lutando por dignidade salarial e melhorias na segurança pública porque nós, Policiais e Bombeiros do Brasil, somos pessoas comprometidas com a sociedade e com a dignidade humana…!
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Segurança, o real e o imediato
ResponderExcluirFONTE:GAZETA DO POVO. Publicado em 24/05/2010
A entrevista que o coronel Aramis Linhares Serpa, novo secretário da Segurança Pública do governo Orlando Pessuti, concedeu neste domingo à Gazeta do Povo, restabelece certas verdades que vinham sendo sonegadas à opinião pública, durante os sete anos de mandato do governador Roberto Requião. Há pouco mais de um mês à frente da secretaria, Serpa usou da franqueza e transparência – características pouco usuais vistas em seu antecessor, Luiz Fernando Delazari – para dizer com todas as letras que uma das causas importantes do avanço da criminalidade no estado é a falta de policiais civis, militares e peritos. De acordo com ele, o estado tem um déficit da ordem de 50% na Polícia Civil (é necessário abrir pelo menos mais 2 mil vagas) e na Polícia Militar de 20% (é preciso contratar mais 4 mil PMs).
O ex-secretário Luiz Fernando Delazari sempre negou que a falta de efetivo policial constituía-se em um dos problemas graves da segurança pública. E costumava dizer que o Paraná era um dos estados que mais investia em policiamento. Além disso, deixou de divulgar as principais estatísticas sobre a violência no estado. Insistia em dizer apenas que o Paraná era um dos estados “mais seguros” do país. Ora, os números dos dois últimos mapas da violência no estado divulgados pelo novo secretário, neste curtíssimo período à frente do cargo, mostram que o governo Requião faltou com a verdade na área de segurança. Como explicar então que a escalada da violência deu um salto de 30% e ocasionou a morte de 1.001 pessoas no Paraná, só no primeiro trimestre deste ano?
Os prefeitos estão sendo colaboradores e estão entendendo que segurança pública é um dever de todos. É uma obrigação do estado, mas é um dever de todos”.
Como assegura a Constituição Federal, é sim uma obrigação do Estado, mas que não foi cumprida com o devido respeito e rigor pelo governador Roberto Requião. Embora a sociedade saiba que as causas da violência são bem mais amplas do que a falta do aparato de segurança, as estatísticas da criminalidade estão aí para mostrar que a ineficiência da política de segurança do estado também é responsável por esta situação que torna o Paraná um dos estados mais violentos do país.
Vale reprisar aqui o que diz o estudo “Mapa da Violência 2010 – Anatomia dos Homicídios no Brasil”, divulgado há dois meses pelo sociólogo Julio Jacobo Waiselfisz, do Instituto Sangari: o Paraná subiu da 14.ª para a 9.ª posição entre os estados com mais homicídios, entre 1997 e 2007. Boa parte disso passa pelo governo Requião.
O coronel Aramis Linhares Serpa reconhece que tem limitações de ordem legal e orçamentária para tentar mudar esse quadro no curto espaço de oito meses do mandato de Pessuti. Provavelmente, vai conseguir muito pouco, o que torna o tema segurança pública um dos pontos altos do debate eleitoral entre os candidatos a governador do estado neste ano. É preciso que os políticos entendam que a população já se cansou de ouvir o discurso de que está tudo bem, quando a realidade mostra que não está. O coronel Serpa finalmente revelou os tristes dados da segurança pública no Paraná. Infelizmente não conseguirá concluir o processo de transparência até a nova mudança de governantes. Esperamos que o próximo governador a exercer o mandato pelos próximos quatro anos dê continuidade a esse processo, não sonegando informações dos paranaenses e, principalmente, dando condições para que a Polícias Civil e Militar possam desempenhar seus papéis.
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DANDO CONDIÇÕES PARA QUE AS POLÍCIA MILITARES E CIVIS POSSAM DESEMPENHAR SEUS PAPÉIS.FRASE ÓTIMA DO SECRETÁRIO DE SEGURANÇA PÚBLICA DO PARANA.COM A APROVAÇÃO DA PEC300 O GOVERNO FEDERAL TEM QUE GARANTIR QUE OS GOVERNADORES DE TODO O PAÍS PAGUEM UMA RENUMERAÇÃO DIGUINA AOS POLICIAIS DA ATIVA E DA RESERVA.
PEC300 ORIGINAL!