Ninguém é mais prejudicial para a boa imagem, o prestígio social e a eficiência da justiça do que um magistrado desonesto. De quantos acontecimentos podemos lembrar de juízes, acometidos de sua soberba que extrapolam as suas atribuições e se arvoram como donos do Estado, cometendo crimes os mais variados possíveis como agressões, homicídios, advocacia administrativa, peculato, desacato a policiais, nepotismo, enriquecimento ilícito e corrupção. Melhor parar por aí.
E com frequência temos tomado acesso a informações sobre magistrados imbricados com o crime , patrocinando e estimulando a prática e o acobertamento de ilegalidades, muitas vezes abusando de sua autoridade e se utilizando da maior violência contemporânea: o conhecimento como ferramenta para a prática do mal. Isso vem contribuindo para que se amplie e se agrave a sensação de insegurança da população de modo geral, mas contribui também para a redução da confiança na justiça brasileira e para a deterioração da imagem dos magistrados como agentes públicos de grande importância, incumbidos de assegurar, na prática diária, o respeito aos direitos e a convivência pacífica das pessoas. Essa degradação da imagem é péssima para toda a sociedade, mas também para os juízes honestos, cumpridores de seus deveres e conscientes de sua alta responsabilidade social, que têm diminuídos seu prestígio e sua responsabilidade por culpa de seus colegas desonestos.
O que fazer para reverter tal situação e para que a justiça e seus integrantes figurem na primeira linha das instituições e dos agentes públicos merecedores do máximo respeito e da gratidão da cidadania? Evidentemente, muitos dirão que a melhor resposta será a punição rigorosa dos que praticam desvios de comportamento e assim prejudicam as instituições a que pertencem, prejudicando também gravemente os colegas que, agindo corretamente, com dedicação e assumindo riscos, dão valiosa contribuição à sociedade. O juiz desonesto deve ser punido com todo o rigor da lei e, além disso, declarado indigno de ocupar um cargo ou de exercer uma função pública. Mas é preciso cuidar seriamente de outros aspectos fundamentais, que são a rigorosa seleção dos candidatos a ingresso na magistratura e, além disso, a boa preparação para o exercício de suas relevantes funções sociais.
A Constituição brasileira dá bastante relevância à magistratura como valor jurídico, dedicando ao PODER Judiciário todo o capítulo III da Carta Magna e nas disposições gerais desse mesmo capítulo também encontramos um artigo, o 99: Ao Poder Judiciário é assegurada autonomia administrativa e financeira. (isso é dever?) É preservação das pessoas e do patrimônio da magistratura. Nesse capítulo, no artigo 92, temos também a enumeração dos órgãos “públicos” especialmente encarregados de fazer justiça. Um ponto que deve ser ressaltado é que, diferentemente dos encarregados da segurança (agentes jurídicos - policiais) o Poder Judiciário é a própria justica, e seus componentes devem estar conscientes disso e ser bem preparados para agir segundo o direito, por meios previstos ou autorizados pelo direito vigente no país e sempre com absoluto respeito às normas e determinações jurídicas.
A preparação de um magistrado vai muito além do ensino e treinamento de aspectos técnicos. Passa precipuamente pelos seus abastados salários e vantagens imensuráveis. É absolutamente necessário que ele tenha plena consciência de seu papel social, de sua alta responsabilidade, do dever de estrito cumprimento das normas legais e, além disso, de sua responsabilidade ética. Afinal, com todas essas regalias e prerrogativas, deveria ser praticamente impossível ter desonestidade nesse meio. Não é o que a imprensa relata. Isso deveria ser dito constantemente aos magistrados, nos seus mestrados e nos seus doutorados, para o bom exercício de suas funções, mas deve ser reiterado todos os dias. No entanto, pergunto, por quem? Pelo CNJ?
As organizações policiais brasileiras, em especial as militares estaduais, não deveriam seguir o péssimo exemplo da Magistratura, que, nos seus horários reduzidíssimos atendem de modo insatisfatório a sociedade brasileira. Hoje, os policiais trabalham em regime de semi-escravidão e não vejo ninguém do Poder Judiciário levantar uma voz sequer para defendê-los. Já começam a ser molestados nos concursos de ingresso com a aplicação de métodos militarísticos a alguém que não vai para a guerra e que durante toda a sua vida “castrense” lhe é cobrado marchar muito bem e prestar uma bela continência. Nunca questionar. Salário justo nem pensar! PEC 300 então...
As organizações policiais brasileiras nunca poderiam participar de cursos e eventos à moda da Magistratura por que, afinal, depois de provar do bem-bom, quem vai querer enfrentar o AR-15 do traficante? A sociedade já aferiu o desempenho de um magistrado, a sua ética?
A sociedade tem absoluta necessidade de bons juízes, e estes cumprirão com maior eficiência suas “difíceis” tarefas se contarem com o respeito e a colaboração da cidadania, o que estará assegurado se, a par de terem um bom preparo técnico, forem exemplares como cidadãos. A grande maioria dos policiais aprendeu isso do pior modo possível. Na marra: trocando tiro com bandido e sendo abandonado pelo Estado como um pária da segurança pública brasileira.
Essa matéria é uma paródia de um artigo do jurista Dalmo Dallari. Quem quiser perder o seu precioso tempo lendo o texto original, clique aqui.
Muito bom, muito bom!!!!1
ResponderExcluirSETE DE SETEMBRO,SETE DE SETEMBRO,SETE DE SETEMBRO,SETE DE SETEMBRO,SETE DE SETEMBRO,SETE DE SETEMBRO, vamos usar em nosso favor toda imprensa e povo param ver. SETE DE SETEMBRO PEC300 ou MORTE dos PETRALHAS!!!!!
ResponderExcluirSgt BM RGS
ResponderExcluirEnquanto o governador Tarso que usou a Pec para se eleger fica agora só de sorrisos mostrando seu sarcasmo para toda a segurança pública , este é o real perfil do PT , comunas , cadeeiros , traficantes , ladrões de banco e até mesmo assassinos se alguem não sabe , a BM esta fazendo sua parte , e não adianta o renomado jornalista da RBS que representa a GLOBO , Lazier Martins , falar que todos sabem das dificuldades saláriais da policia e bombeiros , reclamando do direito de ir e vir da população e esquéce que a população na hora do perigo não recorre ao jornalista e sim a nós .
ex-presidente Fernando Henrique Cardoso acabou de postar no site “Observador Político” um texto se manifestando contra a corrupção, que, segundo ele, “de uns anos para cá, mudou de patamar, com o sinal de perdão diante de cada caso grave denunciado”.
ResponderExcluirO texto é intitulado “O país cansou da roubalheira”.
FHC diz que “não basta denunciar, demitir, prender”. Ele sugere a redução drástica do número de pessoas nomeadas para o exercício de funções públicas sem pertencer o quadro de funcionários da União, os famos DAS”.
Ele também faz uma provocação aos procuradores e ao receio de uma CPI:
“Onde estão os procuradores –tão ativos no passado – para levar adiante as denúncias? Por que temer a coleta de assinaturas para uma CPI? Claro, se esta CPI for para valer não deverá nascer arimbada de anti-governo, mas de pró-Brasil, mesmo porque com maioria avassaladora o governo pode controlar as CPI’s, tornando-as carimbadoras de atestados de boa conduta dos acusados.”
Segue o texto de FHC:
“Vira e mexe a questão da corrupção volta à baila. Agora mesmo não se fala de outra coisa. Desde o “mensalão”, com a permissividade do próprio Presidente da época, a onda de desmandos e as teias de cumplicidade se avolumaram. Menos interessa, a esta altura dos acontecimentos, saber se houve corrupção em outros governos. Malfeitorias sempre houve. A diferença é que, de uns anos para cá, ela mudou de patamar com o sinal de perdão diante de cada caso denunciado.
“Não é tão grave assim” ou então, “foi coisa de aloprados” ou ainda de que se trataria “apenas” de dinheiro para pagar contas de campanha eleitoral. Com esta leniência compreende-se que pessoas ou setores dos partidos que apóiam o governo se sintam mais à vontade para entoar o cântico do dá-cá-toma-lá. Agora, quando a Presidente reagiu a alguns desses desmandos (e, de novo, importa pouco insistir em que a reação veio tarde, pois antes tarde do que nunca) as pessoas sérias, inclusive no Parlamento, procuram dissociar-se das teias de corrupção. O país cansou da roubalheira.
É preciso buscar os meios para corrigir os desmandos. Não basta a Polícia Federal investigar, se disso não derivarem ações nos Tribunais. Onde estão os procuradores –tão ativos no passado – para levar adiante as denúncias? Por que temer a coleta de assinaturas para uma CPI? Claro, se esta CPI for para valer não deverá nascer arimbada de anti-governo, mas de pró-Brasil, mesmo porque com maioria avassaladora o governo pode controlar as CPI’s, tornando-as carimbadoras de atestados de boa conduta dos acusados.
Mas não basta denunciar, demitir, prender. É preciso buscar convergências em favor da decência nas coisas públicas. Deve-se ir fechando os canais que facilitam a corrupção. Pode-se reduzir drasticamente, por exemplo, o número de pessoas nomeadas para o exercício de funções públicas sem pertencer ao quadro de funcionários da União, os famosos DAS. Por que não propor no Congresso algo nesta direção? Isso não acabaria com a corrupção, que pode ser feita por funcionários, empresários ou dirigentes desonestos. Mas, pelo menos, resguardaria os partidos e o Congresso do cheiro de podridão que a sociedade não agüenta mais e atribui só a eles e seus apadrinhados os malefícios do Executivo.”
F.H.C é outro estrume que fugiu do brasil e se refuiou no exterior, formando-se as custas dos impostos pagos pelo povo Brasileiro, ferrou o estado brasileiro vendendo o que de melhor o Brasil tinha, e agora se arvora de salvador da Patria, ensinando como se trabalha, agora é tarde, o sr. e o percursor de toda a merda que esta ocorrendo neste pais, os aposentdos jamais o perdoaram, e Deus é dificil, porque pelo que consta o sr. não acredita nele.
ResponderExcluirSE O JUÍZ SENDO MAGISTRADO QUE É AUTORIDADE PARA JULGAR AS CAUSAS FAZ ISSO TUDO. IMAGINEM O CORRÚPTO, O LADRÃO E O VAGABUNDO FARAM.
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