Autor: Capitão Assumção
O piso salarial nacional dos policiais (civis e militares) e dos bombeiros militares segue um ritmo de lutas e batalhas nunca visto antes na Câmara dos Deputados. Essa proposta, que originariamente teve o seu trâmite no ano de 2008, é hoje, a mais badalada no cenário político nacional.
Dentro da Câmara, já é disparada, a mais comentada e consultada. Na rede mundial de computadores, incontáveis sites e blogs propagandeiam a propalada “dignidade salarial” tornando “PEC 300” um mantra, uma marca indelével, significado de persistência, determinação, força e coragem dos bombeiros e policiais brasileiros.
Então, porque a PEC 300 não é facilmente aprovada já que percebemos o endosso da maioria dos parlamentares do Congresso Nacional e a aprovação dos brasileiros? Por que o Governo não quer. É mais fácil conviver com quase 70 bilhões anuais de corrupção (segundo a FIESP) do que valorizar os trabalhadores da segurança pública através do piso salarial nacional.
Da mesma forma que a PEC 300 encontra fortes reações do governo dentro da Câmara, impedindo que ela seja aprovada em segundo turno e possa seguir o seu curso normal no Senado, do outro lado encontram-se, obstinadamente, e de forma ainda não tão organizados como queremos, os policiais e bombeiros, que semana após semana, delimitam posições nos corredores da Câmara Federal, exercendo pressões fundamentais para que a chama não se apague.
Foi dessa forma que o piso salarial nacional alcançou êxito nas votações pelas quais passou, já que a PEC 300 já foi votada (pasmem) duas vezes no primeiro turno. Isso mesmo. Contrariando a lógica regimental da “Câmara dos Comuns”, a tão fomentada PEC da dignidade, ferindo todos os preceitos regimentais, teve o desprazer de passar pelo crivo dos nossos parlamentares duas vezes num único turno. Tamanha a temeridade do governo federal em tornar o piso uma realidade.
De lá para cá muita novela se formou para que os policiais e bombeiros fossem impedidos de ter um piso razoável para justificar a dedicação plena que exercem em defesa dos cidadãos brasileiros. Já alardearam que era inconstitucional, que iria quebrar os estados, que isso, que aquilo.
Os ataques nunca pararam. Recentemente, o Ministro da Defesa, Nelson Jobim, sabatinado por policiais em um seminário no estado de Alagoas, esquivou-se, argumentando a famigerada teoria da ‘demanda financeira de cada estado’. Uma afronta.
Na última quinta (28/07), durante o 46º Fórum de Secretários Estaduais do Planejamento, o piso salarial sofreu nova investida. Desta vez, vinda do senhor Fábio Gondim, Secretário de Planejamento do estado do Maranhão, que, descabidamente difundiu a falsa idéia do risco de se igualar os salários dos policiais e bombeiros brasileiros aos dos Distrito Federal.
Acredito que não foi por desconhecimento que esse secretário argumentou essa falácia. A essência do texto final aprovado em primeiro turno não fala em paridade salarial, tampouco em valores. Mas discrimina um piso salarial nacional a ser debatido pela categoria com os congressistas, quando a PEC 300 for promulgada e o governo enviar projeto de lei, em até 180 dias, ao Congresso Nacional, contendo valor nominal e complementação salarial através de fundo constitucional, principalmente.
Muitos outros ataques se seguirão. O governo nunca irá ceder até que tenha vencido no cansaço os nossos aguerridos policiais e bombeiros do Brasil. Não há qualquer tipo de preocupação do governo federal em tratar essa reivindicação justa como política de Estado. É por isso que, ao me perguntarem quando a PEC 300 vai ser colocada na pauta para ser votada, eu respondo : Sem luta, nunca.
Só foi para a pauta e foi aprovada em primeiro turno debaixo de muita luta e sofrimento e é dessa forma que irá acontecer mais uma outra vez na Câmara dos Deputados e mais duas vezes no Senado Federal. E assim será até que o piso salarial nacional se torne uma realidade.
No dia 9 de agosto, o presidente da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, deputado Mendonça Prado (DEM/SE), está organizando uma grande concentração na Esplanada dos Ministérios seguida de uma marcha até a Câmara, visita aos gabinetes dos deputados e posterior ocupação dos espaços internos, como as galerias do plenário, para que a PEC 300 seja colocada em pauta, votada e aprovada.
Essa nova mobilização tem um foco. O Presidente da Câmara dos Deputados, deputado Marco Maia (PT/RS) se comprometeu em colocar a matéria em pauta se todos os líderes partidários concordassem. Mendonça Prado conseguiu a assinatura de todos. Só falta a assinatura do deputado líder do PT, Paulo Teixeira (PT/SP). A sensibilização dos trabalhadores da segurança pública fará a diferença.
Não é um jogo de enganação. É um jogo de pressão. E expressamente democrático. E os bombeiros e policiais estão sendo forjados para isso. É cansativo? Extremamente. Mas a cada luta eles se fortalecem ainda mais. É apenas um aperitivo para que os trabalhadores da segurança pública do Brasil acordem e se unam nacionalmente em defesa de seus interesses legítimos. Ninguém entrou para a Polícia ou para o Corpo de Bombeiros para se enriquecer. Mas ninguém precisa passar necessidade para ser um abnegado herói do povo: um policial, um bombeiro.
Texto sensacional, deputado!!! Dia 9 estarei aí engrossando as fileiras!
ResponderExcluirGrande abraço!
www.bombeirosdobrasil.com
Muito obrigado, Sardella. juntos somos fortes. Vamos firmes, até a vitória final.
ResponderExcluiravante companheiros!pois o momento é agora. outra oportunidade desta tão cedo não teremos.vamos unir forças e não dividir.juntos somos fortes e unidos somos invenciveis. RUMO Á ESPLANADA.
ResponderExcluirCoragem, não voltem atrás. Pressionem o governo até alcançarem o que vcs querem. Agora ou nunca mais.Pec 300 ou greve geral.
ResponderExcluirPodem me informar quantos dias de recesso esses políticos tem? Hoje já deveriam estar em Brasilia para resolverem o que estão pendentes. Realmente, eles trabalham pouco e descansam bastante.
ResponderExcluirFala aí Cap. Assumção, vamos parar a capital Federal se não aprovarem a nossa PEC 300. E vamos também ocupar o congresso, de ocupação eu entendo rs rs rs. Abraços e Juntos somos fortes.
ResponderExcluirSei da luta pela aprovação da PEC 300, contudo, esse governo não tem interesse de aprovar o projeto, tendo em vista que a maioria são da época da ditadura, eles trazem grande amargura e o que puderem fazer para prejudicar os militares ndo Brasil eles vão fazer. Olha bem as forças armadas, está acabando aos poucos, seus salários são uma vergonha, os materiais bélicos estão ultrapassados, e veja bem, quanto tempo estão falando em comprar os aviões e até hoje estão enrolando. Essa política do Brasil é uma vergonha para os país, é claro que não são todos. Infelizmente não seremos beneficiados com este governo. Acho que deveria voltar novamente o governo militar.
ResponderExcluir01 Ago 2011
ResponderExcluirCongresso discute na volta do recesso pautas polêmicas da era Lula.
Fonte Gazeta do Povo Vida Publica
Na Câmara, o presidente da Casa, Marco Maia (PT-RS), anunciou a intenção de colocar em votação no segundo semestre dois projetos com forte impacto financeiro nas contas públicas.
Maia pretende concluir as negociações em torno da proposta de emenda à Constituição (PEC 300), que estabelece um piso salarial para policiais militares e bombeiros em todo o país. A pressão pela votação da PEC 300 na Câmara foi acentuada no primeiro semestre pela manifestação de bombeiros do Rio de Janeiro.
Outra noticia boa:Dep Francischini vai criar junto com a Cohapar, projeto de construçâo de casas para Policiais e Bombeiros do Parana.Fonte Site Fernando Francischini.
QUE DIA 9 AGO SEJA O DIA DE NOSSA VITORIA
Alem de salarios dignos, os Policiais e Bombeiros tambem sâo merecedores de moradia propria.Pois muitos devido a salarios insignificantes sâo obrigados a morar em locais improprios.
ResponderExcluirAo assumirem o seu turno de trabalho e ao prenderem bandidos, estâo colocando em risco a sua propria familia que muitas vezes e vizinha do marginal que ele prendeu.Portanto acho que o ideal seria a construçâo de VILAS MILITAR, para maior garantia da familia do Policial e nunca o Policial trabalhar no bairro onde ele mora.
Parabéns ao Cap Assunção pela incansável luta. pelo que eu entendi o texto da Pec não mensiona paridade. Como fica os inativos alguém sabe?
ResponderExcluirSgt Geraldo, QPR
É isso ai companheiros... Vamos a luta e que Deus abra os caminhos e tire os entraves. Abraço.
ResponderExcluirEsses Petistas, são a peste no Brasil, tornaram um Câncer, estão matando aos poucos o nosso País, mas daquí a pouco a gente ataca e avança em direção ao desenvolvimento, só depende nós Policiais e Bombeiros.
ResponderExcluirpolicial S do ceara ,muito obrigado a todos os políticos
ResponderExcluirque estão unidos nessa luta graças a vocês temos
confiança que venceremos ela luta,e com a ajuda de toda população, essa que nos paga e deve ter uma segurança de qualidade
Capitão Assunção,meus agradecimentos por estar
ResponderExcluirunidos conosco nessa luta,o senhor e seus companheiros são homens honrados e trabalhadores,
nos´militares daremos todo o apoio que necessitem futuramente um abraço PMCE.
Só gostaria de tem um salário digno, sem esse monte de gratificações que se perdem quando a gente mais precisa...Não precisa ser igual aos policiais do DF, mas que seja uma salário digno para todos!
ResponderExcluirHOMENS são muitos. de PALAVRAS são pucos, VALENTES minoria: CAPITÃO ASSUNÇÃO e outros.
ResponderExcluirOBRIGADO POR ESTAR CONOSCO NESTA LUTA CAP.A PEC 300 SÓ VAI SER APROVADA SE HOUVER UMA CONTINUADA PRESSÃO, INSISTÊNCIA E MUITO SUOR.É SABE QUE A LUTA É ENORME, POIS QUEM MANDA NO PAÍS É A ALTA BURGUESIA, ALTOS EMPRESÁRIOS E O CRIME ORGANIZADO, QUE ATRAVÉS DOS SEUS CAPANGAS DEPUTADOS DIRIGEM SUA VONTADADES E INTERESSES.POR A LUTA SER DESTE TAMANHO É QUE TEMOS QUE FAZER APENAS O QUE FAZEMOS NO DIA-DIA.LUTAR,LUTAR E LUTAR
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