Edvânio Figueiredo agiu ao notar quatro homens se aproximarem de uma loja de roupas e calçados. É a 6ª vítima da PM em três meses. A polícia busca os ladrões desde as 18h30 daquele dia, quando o soldado foi baleado.
AGÊNCIA AMAZÔNIA (*)contato@agenciaamazonia.com.br
AGÊNCIA AMAZÔNIA (*)contato@agenciaamazonia.com.br
RIO BRANCO – A polícia caça nos bairros da Base e Preventório, na capital acreana, o autor do assassinato do policial militar Edvânio da Silva Figueiredo, de 33 anos, morto a tiros segunda-feira. Ele tentou frustrar um assalto na loja VLG, de roupas e calçados, na Travessa Guaporé, no Bairro Cerâmica. Antes de morrer, ele atirou num dos quatro ladrões, atingindo-o na testa.
Entre os policiais militares, Edvânio é a sexta vítima de balas este ano no Estado do Acre. A polícia busca os ladrões desde as 18h30 daquele dia, quando o soldado foi baleado. No Acre, a violência alcança índices assustadores e absurdos. Os números apontam aumento de 50% a mais de crimes contra o patrimônio, quase 2 mil assaltos à mão armada. "É roubo a banco, tiroteio, fuzilamento. Definitivamente 2009 foi o ano da insegurança pública no Acre", protesta Mary Viana, no site de Agazeta.net, de Rio Branco. "Realmente, temos que comemorar, pois amanhã talvez sejamos vítimas de latrocínio".
De acordo com testemunhas, o bando chegou ao local num automóvel Gol branco, por volta das 18h20, para assaltar a loja, especializada em vestuário e calçados. Três entraram na loja e anunciaram o assalto e o quarto ficou fora da loja, fazendo a cobertura.
Entre os policiais militares, Edvânio é a sexta vítima de balas este ano no Estado do Acre. A polícia busca os ladrões desde as 18h30 daquele dia, quando o soldado foi baleado. No Acre, a violência alcança índices assustadores e absurdos. Os números apontam aumento de 50% a mais de crimes contra o patrimônio, quase 2 mil assaltos à mão armada. "É roubo a banco, tiroteio, fuzilamento. Definitivamente 2009 foi o ano da insegurança pública no Acre", protesta Mary Viana, no site de Agazeta.net, de Rio Branco. "Realmente, temos que comemorar, pois amanhã talvez sejamos vítimas de latrocínio".
De acordo com testemunhas, o bando chegou ao local num automóvel Gol branco, por volta das 18h20, para assaltar a loja, especializada em vestuário e calçados. Três entraram na loja e anunciaram o assalto e o quarto ficou fora da loja, fazendo a cobertura.
Ao meu sobrinho e grande amigo Edvânio
O ladrão baleado seria Bruno Araújo, que foi levado pelos comparsas até o Pronto Socorro. Lá, policiais apreenderam com ele uma importância em dinheiro e jóias. Os outros três entraram novamente no Gol e fugiram.
Enquanto a violência pipoca, o governo acreano brada aos quatro cantos de que "o Acre é o melhor Estado da Amazônia para se viver". "Para os cidadãos de bem isso está longe de acontecer e, com certeza, jamais acontecerá", protesta outra leitora. "Para os bandidos, isso aqui é o paraíso! Assaltos a bancos no interior (Feijó e Sena), assaltos a cada hora pela Capital, tiroteios a granel, policiais militares vitimados. Enfim, aqui é o paraíso, o melhor lugar do mundo para bandido viver".
Outro leitor do site Agazeta.net indaga: "Mais um cidadão de bem tomba diante da violência... até quando teremos que suportar isso?? Cadê o pessoal dos Direitos Humanos?? Se fosse um bandido morto, já estariam confortando os familiares, mas como é um policial..."
Acuado diante da ação dos bandidos, o comandante da PM do Acre, coronel Romário Célio Barbosa, cobrou mudanças no sistema penal brasileiro como forma de evitar assassinaos bárbaros de policiais, a exemplo do Edvânio Figueirêdo. Disse que a polícia rema contra a maré. "São muitas as regras para a polícia, enquanto o ônus é altíssimo para a sociedade e baixíssimo para os bandidos".
Célio faz a observação com base em número. De janeiro a outubro a PM acreano recolheu 4.239 pessoas aos presídios do Estado, "mas a maioria já está solta nas ruas". Os pessoas voltaram às ruas mediante algum tipo de abrandamento de penas, entre as quais a liberdade condicional, e passarem a delinquir. Nas quarto das seis mortes de policiais ocorridas nos últimos três meses, os assassinos estavam em liberdade condicional.
Para o comandante, a lei é "arcaica" e a sociedade perde com isso. "Quanto tomba um policial, tomba junto a sociedade". O deputado Luiz Calixto é taxativo: "a situação aqui está fora de controle". Segundo ele, os presos saem da cadeia porque os inquéritos seriam mal feitos. Calixto defende a convocação imediata da secretária de Segurança Pública, Márcia Regina, para dar explicações na Assembléia Legislaiva.
Enquanto a violência pipoca, o governo acreano brada aos quatro cantos de que "o Acre é o melhor Estado da Amazônia para se viver". "Para os cidadãos de bem isso está longe de acontecer e, com certeza, jamais acontecerá", protesta outra leitora. "Para os bandidos, isso aqui é o paraíso! Assaltos a bancos no interior (Feijó e Sena), assaltos a cada hora pela Capital, tiroteios a granel, policiais militares vitimados. Enfim, aqui é o paraíso, o melhor lugar do mundo para bandido viver".
Outro leitor do site Agazeta.net indaga: "Mais um cidadão de bem tomba diante da violência... até quando teremos que suportar isso?? Cadê o pessoal dos Direitos Humanos?? Se fosse um bandido morto, já estariam confortando os familiares, mas como é um policial..."
Acuado diante da ação dos bandidos, o comandante da PM do Acre, coronel Romário Célio Barbosa, cobrou mudanças no sistema penal brasileiro como forma de evitar assassinaos bárbaros de policiais, a exemplo do Edvânio Figueirêdo. Disse que a polícia rema contra a maré. "São muitas as regras para a polícia, enquanto o ônus é altíssimo para a sociedade e baixíssimo para os bandidos".
Célio faz a observação com base em número. De janeiro a outubro a PM acreano recolheu 4.239 pessoas aos presídios do Estado, "mas a maioria já está solta nas ruas". Os pessoas voltaram às ruas mediante algum tipo de abrandamento de penas, entre as quais a liberdade condicional, e passarem a delinquir. Nas quarto das seis mortes de policiais ocorridas nos últimos três meses, os assassinos estavam em liberdade condicional.
Para o comandante, a lei é "arcaica" e a sociedade perde com isso. "Quanto tomba um policial, tomba junto a sociedade". O deputado Luiz Calixto é taxativo: "a situação aqui está fora de controle". Segundo ele, os presos saem da cadeia porque os inquéritos seriam mal feitos. Calixto defende a convocação imediata da secretária de Segurança Pública, Márcia Regina, para dar explicações na Assembléia Legislaiva.
Deixou mulher grávida
O policial militar era casado e seria pai no próximo ano. Sua mulher, grávida, passou mal ao chegar ao local do crime. Foi amparada por outros policiais militares. Familiares da vítima negam que ele fosse segurança da loja. Edvânio era integrante do Grupo Águia da PM e tinha permissão para andar armado, mesmo fora do expediente.
Um PM disse que Edvânio jantava próximo ao local do assalto e, ao pegar a moto que se encontrava estacionada perto da loja, deparou com os bandidos saindo do estabelecimento. Os ladrões possivelmente o reconheceram, atirando em seguida.
Vilde de Almeida Dantas, 32, procurado por crime de homicídio, foi preso como suspeito, quando atravessava o rio Acre numa catraia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário