segunda-feira, 23 de novembro de 2009
03 POLICIAIS MORTOS EM MENOS DE 48 HORAS
Em menos de 48 horas, três policiais – dois militares e um civil – foram vítimas de homicídio no Estado. Dois dos assassinatos foram cometidos na noite do último domingo. O agente Mário Sérgio Moreira Ainsworth, 36 anos, foi executado com 15 tiros na Ilha de Itaparica. Em Feira de Santana (a 110 km de Salvador), o soldado Gesiel Leal Pereira, 23, foi morto, também a tiros, durante uma tentativa de assalto.
Um policial militar chegou a ser detido como suspeito de envolvimento no assassinato do agente civil, mas acabou liberado na madrugada desta segunda-feira, 20. Conforme nota emitida pela assessoria de comunicação da PM, o soldado, cujo nome não foi revelado, “foi liberado por falta de provas”. O corpo de Mário será sepultado às 11 horas desta terça-feira, 21, no cemitério Jardim da Saudade.
De acordo com informações da 19ª CP (Itaparica), onde Mário trabalhava, dois homens invadiram uma igreja evangélica, por volta das 20h30, na qual abriram fogo contra o agente. “Só quero ele”, teria dito um dos assassinos, espalhando pânico entre os frequentadores do culto. “Não deram chances de defesa a Mário. Atiraram primeiro na cabeça e depois descarregaram as pistolas contra ele, que já estava caído”, lamentou o delegado Lúcio Ubiracê, amigo da vítima e titular da 24ª CP, que fica no vizinho município de Vera Cruz.
Um agente de plantão na 19ª CP disse que Mário teria sofrido ameaças de um policial militar por viver maritalmente com a ex-namorada deste último. “A própria mulher confirmou que o PM não aceitava o fim do relacionamento e que fazia ameaças”, contou o agente. “A mulher, que se chama Rute, já foi ouvida. Sei que ela morava no Uruguai, assim como o PM abordado na saída do ferryboat. Isso tudo está sendo investigado”, concluiu o delegado Ubiracê.
“O soldado negou envolvimento na morte do agente e afirmou ter tomado conhecimento do fato só após a chegada do oficial da PM que o conduziu à Corregedoria. Alegou ainda que foi apontado como suspeito do crime por ter tido um desentendimento há algum tempo com o agente Jurandir, conhecido como Xuxa, uma vez que este integrava a equipe que o acusou”, relata a nota emitida pela PM. Clandestino – O soldado Gesiel foi morto na BR-324, trecho de Humildes, distrito de Feira. Ele voltava para casa, em Simões Filho, em um GM Kadett, que fazia transporte clandestino. Segundo a Polícia Civil local, dois homens se passaram por passageiros e anunciaram o assalto. Ao tentar tomar a mochila de Gesiel, que estava à paisana, descobriram se tratar de um PM e deram dois tiros, fugindo em seguida. Dois dias antes, outro soldado, Genésio Neves, foi vítima de homicídio, no Dique do Tororó.
Fonte: A tarde on line
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isso mostra como esta a segurança no nosso Brasil, imagine como se sente um estrangeiro guando tem sua segurança ameaçada.
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