De promessas e urgências
O secretário de Fazenda do Estado, Luiz Carlos Hauly, disse com todas as letras esta semana que não há como o Governo reajustar os salários dos policiais civis e militares, bombeiros inclusos, neste ano. Embora a proposta tenha sido vendida durante a campanha eleitoral pelo então candidato Beto Richa, Hauly justifica que não há dinheiro no orçamento de 2011 para contemplar as categorias. Funcionário pedindo aumento é rotina na vida de qualquer administrador, seja na iniciativa privada ou no setor público. Como se lida com as reivindicações é que são elas.
No caso específico das polícias, não se trata tão somente de uma reivindicação salarial, nos moldes das lutas dos trabalhadores por melhores condições de trabalho e mais valorização profissional. Os casos específicos dos profissionais de saúde, da educação e da segurança pública ultrapassam o limiar reivindicatório para alcançar toda a sociedade em seus efeitos. O Paraná, mostra-nos o Mapa do Crime apresentado pelo Ministério da Justiça estes dias, já está no mesmo nível de violência do Rio de Janeiro. Opor a um reajuste para as categorias ante a realidade das ruas é de uma temeridade sem precedentes.
Compromisso
No caso dos policiais paranaenses, há o gravame da Emenda 29, que constou na Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 64, aprovada em outubro de 2010, que garante a recomposição salarial de policiais civis e militares, incluindo os bombeiros. O texto, publicado no mesmo mês, previa um prazo de 180 dias para a implantação do subsídio. Prazo que expira em abril.
Em falta
Não bastasse a reclamação pelo baixo salário, há ainda a defasagem no efetivo que não se materializa e nem sinaliza possibilidade de se materializar neste ano, seguindo o raciocínio do secretário de Fazenda. Hoje o efetivo da Polícia Civil é de 3,5 mil homens, para uma previsão legal de 6,2 mil. Na Polícia Militar, há 16 mil homens para 23 mil vagas. Um descompasso que subverte a possibilidade de se acreditar em algum esforço real contra a disparada da criminalidade.
O exemplo
O efetivo real da polícia paranaense aponta uma deficiência catastrófica para opor um combate real ao avanço do crime. Enquanto na França a proporção de policiais por habitante é de um para cada grupo de 250 habitantes, nos Estados Unidos um para cada 375 habitantes e na Argentina, um para cada 145 habitantes, no Paraná a conta é de um para cada 560 paranaenses. Não é humano imaginar que a proporção permita um enfrentamento real ante a violência crescente. E olhe que a média brasileira é até boa, de um policial para cada grupo de 330 cidadãos. O Paraná dá o exemplo de como a coisa não pode ser.
Com razão
No que diz respeito aos vencimentos dos policiais, que lutam por melhores salários, a discrepância é gritante. Enquanto um policial francês começa a carreira ganhando €$ 1,6 mil, o americano US$ 2,2 mil, no nosso Estado, um policial recebe em início de carreira algo em torno de R$ 1,7 mil. Para os militares a coisa é mais bruta, pois o soldo, que é o salário dos militares, é de R$ 378,00. O restante é de gratificações que nem sempre respeitam os reflexos salariais no vencimento. É melhor do que no restante do País, onde a média do salário de ingresso lambe os R$ 900. O que parece muito comparado com os colegas de outros Estados é ridículo quando posto em vista sociedades que entendem e respeitam a necessidade de remuneração digna para quem lhes garante a segurança pública.
Tentação
Tem razão o atual secretário da Fazenda quando mostra o estrago nas finanças públicas provocado pelos furacões Requião e Pessuti, que deixaram as contas do Estado em razão de penúria. Mas não justifica dar as costas para os policiais que já vêm ansiosos por melhores salários há anos, esmagados que foram pela mão brutal do então poderoso secretário Luiz Fernando Delazari. Há sim condição de escalonar o reajuste obrigado pela Emenda 29, dispensar alguma coisa para a categoria de imediato, mesmo que pese a obrigação de cortar despesas de investimentos em outras áreas não essenciais como a Saúde, a Educação e a Segurança, e atender não a uma reivindicação paredista, mas uma necessidade da comunidade. Policiais descontentes e insatisfeitos com o que ganham ficam muito facilmente expostos à sedução dos criminosos. E o aumento da corrupção nas entranhas da polícia só prejudica a um grupo: o de cidadãos. Aqueles que são a razão de ser do poder público.
Fonte: maringa.odiario.com
A soluçam é o governo admitir o direito do BM e PM as condições salariais proposta na Pec 300 e assim admitir o sua incapacidade financeira e estrutural de pagar esse reconhecimento, portanto cobrar do governo federal, cobrar do gov. municipal a ajuda devida.Viabilizar taxa de segurança, assim como foi a de incêndio a população através de publicidade e comprovação vai intendente. Essa taxa pode ser a nível estadual de suplementação do salário da Segurança.
ResponderExcluirFiz esse comentário na certeza, de que existe Governo Estadual que pode pagar. Ai dessa forma queremos ver ele provarem a população a necessidade de criar uma taxa para esse fim.
ResponderExcluirAinda tenho esperança que o Governo Beto Richa fará alguma coisa por nós, caso contrario terá grandes Problemas, os milicianos estão no limite.
ResponderExcluirO governo do Beto Richa corre um grande risco de ficar na mesma situação em que ficou o sr Alvaro Dias, quando se queimou com os professores no governo da época...Os militares estão esperando uma atitude por parte do nosso governo "Beto Richa"!
ResponderExcluirpara os policiais nao tem dinheiro, mas para os presos tem: um preso com 4 filho ganha mais que um policial. é brincadeira
ResponderExcluirÈ complicado, todo profissão tem problemas pra resolver, no caso de politicos eles devem ter a consciência disto também, no caso de vencerem uma eleição!! Sabia que o governo ia ser uma desilusão para os servidores!! apesar de ser um bom administrador,mas competência não se resume apenas em deixar o ativo em vantagem do passivo!!então se não tem peito pra fazer valer as promessas de campanha que deixa para quem arregaça as mangas!!! o problema é o nó da gravata!!!!se o BRASIL deu uma melhorada mesmo estando no vermelho, se que era real, assustou as economias mundiais, porque o Paraná tá nessa? então somos um estado pobre mesmo e precisa de bolsa familia do Governo federal......
ResponderExcluirContudo isso, ainda as Associações representativas dos Policiais do Paraná, não estão fazendo nada em prol do cumprimento da Pec 64, emenda 29, que foi devidamente aprovada, quer dizer virou lei e tem que ser cumprida. A AMAI PR, ainda pra acabar, mandou uma tabela de escalonamento desvertical, simplesmente um tapa na cara dos praças da PMPR, quem tem a AMAI como aliada "amiga", não precisa de inimigo, "Deus que me livre!!!". Vamos esperar pra ver, faltam poucos dias, se nada for feito como a lei manda, nós os policiais também não temos que cumprir a lei, pois o exemplo vem de cima. Também vamos nos desfiliar em massa destas associações, que só servem para manobra política. NÃO PENSEM QUE OS PRAÇAS DA PM E OS POLICIAIS CIVIS VÃO ACEITAR QUALQUER PROPOSTA! A ERA MOSAICA JÁ PASSOU!
ResponderExcluirEnquanto esses PMs (BANANAS) não criarem coragem e partir para GREVE!!! Nunca irão conseguir nada!!!
ResponderExcluirÉ o ÚNICO diálogo que o governo escuta!!!
aqui no parana a proposta salarial apresentada por aLGUEM Somente favorece os oficiais fizeram uma tabela onde o salario pretendido pelos oficias e superior os de brasilia enquanto o salario proposto para os praças é bem o contrario so espero que o proprio governador beto richa examine isto e corrija essa tremenda sacanagem que estão fazendo com os praças que dão o coro nas ruas para proteger a sociedade da criminalidade. E que seja feito justiça pelo nosso governador e que moralise isto.
ResponderExcluireu acho sinceramente que nós imfelismente erramos o voto! esse governo ta se saindo pior que o enloquecido! reiquião, esse senhor beto richa prometeu até a alma na sua campanha,agora não sabe o que fazer? ta! dificil enh? começou muito mal o seu governo! mas se Deus! quiser 4 anos passa rapido! aproveite bem esse seu curto governo porque se depender do meu voto, nunca mais o senhor sera governador de novo! coitado do seu pai! deve estar se virando no tumulo de vergonha!
ResponderExcluirnão acredito! que voceis estão achando que vão mesmo receber aumento!voceis ainda não perceberam que temos um governador deslubrado? parece praga o outro éra um enloquecido! ninguem merece! viu!
ResponderExcluirA PEC 64 é uma Emenda Constitucional,ou seja ela mudou a constituição do Estado, ela foi amplamente discutida e estudada, e passou por uma análise constitucional, passados os 180 dias o governo paranaense tem a obrigação, agora constitucional, de pagar o quê ali determina, sem inclusive parcelamentos, dinheiro tem e muito, é só querer, se ficarmos quietos eles não vão pagar mesmo!!!
ResponderExcluireste governo e simplismente uma salada mista somente quem come e os ricos,manipulados pelos seus secretarioslideres do plenarios.
ResponderExcluirMas e brincadeira isso, Alvaro dias nao gostava de pms, porque um soldado dormiu com a Debora dias quando ela fazia direito na puc ali no prado velho e agora o Beto Richa quer entrar nessa de graça, so curiosidade a mulher do Beto richa faz faculdade.onde?
ResponderExcluirINDIVIDADO NA AVM diz huahuahuahua, se colocar a esposa do ex,governador Alvaro Dias, a esposa do governador Beto Richa e a Presidente Dilma na minha frente sem chance fico com a Dilma, a coroa da de dez a zero nas duas, agora governador justo para a classe de pms como foi o pai do atual governador,jamais teremos segundo pms que trabalharam na casa do antigo e saudoso Jose Richa contavam que ele os tratavam com respeito e dignidade,agora vamos torcer para aquele ditado ser verdadeiro A FRUTA NUNCA CAI LONGE DO PÉ.pec 64 JÀ
ResponderExcluirQuase cinco meses depois de assumir o cargo, o secretário estadual de Segurança Pública, Reinaldo de Almeida César, esteve em Londrina, nesta sexta-feira (20), onde se reuniu com comandantes das diferentes esferas policiais (civil, militar, ambiental, criminalística e médico legal).
ResponderExcluirA reunião durou pouco mais de duas horas. Na saída, César cobrou documentalmente relatório de todos os órgãos sobre as principais necessidades. "Em 15 dias devo voltar para Londrina, passar uns três dias aqui na cidade, conhecendo cada instituição e analisando suas necessidades", explicou.
O secretário enfatizou várias vezes que o Estado conta com menos policiais militares que em 2003 e prometeu novas contratações. No entanto, não apresentou cronograma. "Ainda este ano", salientou sem precisar data e número de profissionais para Londrina.
Ele adiantou que deve pedir a incorporação de militares da reserva para assumirem funções administrativas de batalhões. Assim, o estado teria mais policiais nas ruas em patrulhamento. O projeto não tem data para começar.
Hoje, ainda, o secretário participa de uma reunião com conselheiros do setor de segurança pública em Primeiro de Maio, região norte do Estado.
Nada de almento de salario, e pra variar os policiais aposentados vão ter que trabalhar. è pra acabar com os policiais do Paraná!
E sobre a PEC64 para os policiais do Paraná a quantas anda? Alguém tem notícias?
ResponderExcluirVamos travar o sistema gente... e facil.... qualquer coisinha QCG ou DP. Trava o sistema, principalmente nas grandes cidades. Apos o dia 24/08, se nao mudar nda, vamos travar o sistema, vai virar um caos.
ResponderExcluir