Fonte: R7 notícias
Categoria pede a aprovação de uma emenda constitucional que unifica o piso salarial
A Cobrapol (Confedereção Brasileira de Trabalhadores da Polícia Civil) convocou para esta sexta-feira (23) uma paralisação geral da Polícia Civil em todo o país. A categoria pede a aprovação de uma emenda constitucional que unifica o piso salarial em todo o país.
Por se tratar de uma paralisação temporária, o Cobrapol entende que não há necessidade de manter os 30% de efetivo previsto em lei para serviços essenciais. Segundo a assessoria de imprensa da organização, a maioria dos Estados deve manter alguns policiais nas delegacias. Policiais militares, que também se beneficiariam com a proposta da emenda constitucional, ajudariam a manter os distritos policiais em funcionamento em algumas regiões.
Associações e sindicatos prometem fazer manifestações em Goiânia, São Paulo, Belém, Salvador, Campo Grande, Manaus, Maceió, Florianópolis e Vitória. A Cobrapol não tem uma estimativa de quantos policiais devem aderir às manifestações.
A paralisação já prejudicou o andamento das investigações do suicídio do pedreiro Adimar Jesus da Silva, que confessou ter matado seis jovens em Luziânia, Goiás. A corregedoria tinha marcado uma série de depoimentos para esta sexta-feira (23), mas que por causa da paralisação deverão ser feitos só na segunda-feira (26).
Em São Paulo, o Sipesp (Sindicato dos Investigadores de Polícia do Estado), marcou uma carreata. A saída é às 12h na Praça Campos Bagateli (zona norte). O ato deve terminar na Alesp (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo), na região central da cidade.
A PEC (Proposta de Emenda Constitucional) 446/09 prevê a criação de um piso salarial nacional de R$ 3.500 para policiais civis, militares e bombeiros.
VEJAM O QUE SE COMENTAM PELA INTERNET:
ResponderExcluirUma mosca zumbideira zumbizou em meu ouvido um zunzunzum que...
de novo campeia nos corredores do Planalto:
dizem que o presidente Lula anda desacorçoado com o desempenho
de sua pupila na campanha.
A continuar assim periga dela naufragar já no primeiro turno!
Daí que... poderia estar sendo articulado um plano B,
uma manobra salvadora para os petistas:
Lula renunciaria a seu cargo para se lançar candidato a vice de Dilma,
e assim poder acompanhá-la em tudo que é palanque .
Creem os "grandes pensadores" do PT que com esta alavancada
Dilma obterá os votos suficientes para eleger-se presidenta .
Mas a estória não termina aí!
Depois de eleita, Dilma cumpriria um breve estágio, e em seguida
renunciaria por motivo de saúde...
Afinal já houve um "histórico" de enfermidade, não é?
E assim, Lula assumiria legalmente a presidência
e poderia ficar mais 8...OITO ANOS!
A mosca zumbideira arremata o zunzunzum com este raciocínio
mais do que lógico: zummm.... veja bem você ...
Todas as peças se encaixam quando lembramos
que Alencar desistiu de concorrer ao Senado
e Meirelles aceitou permanecer no Banco Central,
ambos abrindo mão de projetos pessoais e à troco de que?
De nada?
Agora confira:
os artigos constitucionais que tratam da eleição
não impedem que o presidente se candidate a vice,
desde que se afaste do cargo seis meses antes do pleito.
Pelo menos é isso que se entende da Constituição
nos parágrafos 5 e 6 do Artigo 14, que trata dos direitos políticos.
Portanto, se for para acontecer esta trampa...
está para estourar, pois de maio a outubro são exatamente 6 meses...
Seria a concretização do sonho petista do terceiro
e até do quarto mandato, claro, sempre respeitando a Constituição....
ALGUEM DUVIDA??????
Capitão,
ResponderExcluirO comentário anonimo anterior a este não tem pé nem cabeça. Veja:
A autora do artigo que ali reproduzido chama-se Mara Assaf -- que já reconheceu ter cometido um enorme erro de análise. Todavia, o equívoco anda mais depressa do que a verdade.
Ocorre que para que a hipótese de renúncia fosse viável, deputados e senadores precisariam ter aprovado uma Proposta de Emenda Constitucional, pelo menos 6 meses antes da tal renúncia, alterando exatamente o dispositivo do tal artigo 14 da Constituição — o que nunca foi feito.
Além disso, o Tribunal Superior Eleitoral já pacificou entendimento da impossibilidade dessa pretensão eleitoral ao julgar questão semelhante, nos seguintes termos:
«Titular. Poder Executivo. Reeleição. Mandato subseqüente. Candidatura. Vice. 1. O titular de cargo do Poder Executivo que se reelegeu em um segundo mandato subseqüente não pode se candidatar a vice, MESMO TENDO SE DESINCOMPATIBILIZADO, POR RENÚNCIA, NOS SEIS MESES ANTERIORES À ELEIÇÃO A QUE PRETENDE CONCORRER, porque isso poderia resultar no exercício de um terceiro mandato sucessivo, o que é expressamente vedado pela Constituição da República. Precedente: Consulta nº 689. (…) – (Res. nº 21.026, de 12.3.2002, rel. Min. Fernando Neves.)»
Confira a jurisprudência aqui:
http://www.tse.gov.br/servicos_online/catalogo_publicacoes/jurisprudencia_eletronica/livros/desincompatibilizacao/chef_exec.htm
Portanto, essa mosca zunbideira aí, estava muito doidona! Não dê ouvidos aos seus zumbizares.
Saudações,