O governo está usando todos os recursos para vencer o movimento pelo cansaço. Ontem durante a manifestação os trabalhadores de segurança pública foram informados de que hoje às 10h o Colégio de Líderes definiria a votação das PECs. Mas, segundo o deputado Lincoln Portela, vice líder PR, o assunto discutido na reunião foi o PL Ficha Limpa, enquanto que sobre as propostas o presidente da Casa, Michel Temes, disse apenas que vai analisar na próxima semana, e que cinco ou seis serão votadas antes de junho.
A notícia causou indignação nos parlamentares que defendem a dignidade dos trabalhadores. “Cada reunião do Colégio de Líderes começa com uma esperança e termina com uma decepção. Na pauta dos trabalhos não figura na Ordem do Dia a PEC nº 300. É antirregimental retirar da Ordem do Dia uma matéria em pleno processo de votação”, falou Paes de Lira durante pronunciamento.
Ele tem razão, pois de acordo com os incisos 5º e 6º do art. 202 do regimento da Câmara dos Deputados, votar o segundo turno é obrigatório após cinco sessões da primeira aprovação. Além disso, os art. 159 e 191 parágrafo I, deixam claro que a PEC 300 tem preferência, pois é uma proposta em tramitação.
Outros deputados se pronunciaram durante a sessão de hoje sobre essa decisão dos líderes. “Depois do comprometimento da Liderança de paralisar qualquer tipo de PEC por 20 dias, não houve qualquer decisão nem qualquer avanço para que se retomasse a votação das PECs. É inexplicável essa paralisação. Cobramos do Colégio de Líderes que retome a votação nesta Casa do piso salarial nacional dos trabalhadores de segurança pública”, cobrou Capitão Assumção. Lincoln Portela informou que o PR, PP, PTB e PPS são partidos que defendem a inclusão da PEC 300.
A briga promete ser boa. O governo tenta dificultar e os trabalhadores de segurança pública estão cada vez mais motivados a lutar pela causa. “Eles querem ‘empurrar’ a PEC 300 para 2011, já que, não é uma proposta do governo. Apesar, de todos esses empecilhos o movimento pro PEC 300 está ainda mais mobilizado, mais atento e com mais convicção de que piso será aprovado. O movimento não medirá esforços pra isso”, avisa Coronel Rabelo, da policia militar do RJ. “Enquanto o governo tenta empurrar com a barriga o movimento fica ainda mais forte”, diz o policial baiano sargento Evaldo Silva.
Hoje pela manhã enquanto os líderes estavam reunidos, os trabalhadores faziam uma passeata em Brasília. Eles caminharam do Museu da República até a entrada do Congresso Nacional. E na sessão ordinária os deputados em prol da PEC 300 começaram um movimento de obstrução individual para que nenhuma matéria seja votada enquanto o piso da categoria não voltar para a pauta.
Em virtude disso, hoje o governo não conseguiu votar a Medida Provisória 477(que abre crédito extraordinário de R$18 bi para órgãos e entidades ligados ao poder executivo), já que grande parte dos deputados aderiu a obstrução. "O governo perdeu com a nossa obstrução e vai ficar assim até a votação da PEC 300", promete Capitão Assumção.
No início da noite parlamentares da Fremil se reuniram com os trabalhadores para discutir os próximos passos do movimento.
É necessário cada vez mais que estejamos atentos e juntos, pois o capitão Assunção esta demonstrando que não vai desistir se não com a consagração da aprovação da PEC 300 e nós policiais militares e bombeiros militares da ativa e reformado de todo país temos que esta pronto para fazer o que estes bravos companheiros decidirem ser oportuno, não podemos nem mesmo destacar a possibilidade de greve nacional das categoria, que até aqui vem usando de bom senso, porem o governo não age da mesma forma e pode não nos restar outra saída. Avante companheiro a vitória será nossa!!!2º SGT PM do Estado do Rio de Janeiro Mario Benedito Justino Júnior, chega de meias medidas.
ResponderExcluirPEC / 300 - ELES SÃO MESTRES EM MANOBRAS
ResponderExcluirEspero está enganado, mas acho que fomos enganados por uma manobra política, vejamos, a PEC 300 está na Câmara dos Deputados desde 2008, apenas quatro ou cinco Deputados lutavam por ela, e porque só agora com a aproximação no ano eleitoral e com as manifestações das classes, foi que apareceu o apoio da maioria dos deputados? Na minha opinião a votação da PEC 300 em primeiro turno pode ter sido uma farsa, os deputados sabendo que o governo iria fazer de tudo para evitar a aprovação da mesma, perceberam a possibilidade de ganharem votos com o caso, devem ter combinado com o Presidente da Câmara para que liberasse a matéria para a votação em primeiro turno, após aprovação a casa emperrava a tramitação do projeto evitando a votação em segundo turno, assim, esses deputados são reconhecidos como defensores da PEC, e com esta manobra assegura os votos dos Policiais Militares e Bombeiros Militares e seus familiares, para permanecerem nos seus cargos de inúmeros privilégios e salário vultuoso, isto é, não deixar escapar a “VACA GORDA”. Agora eles vão usar a PEC 300 como objeto de troca, usá-la como barganhar apoiando a liderança do governo na câmara, a fim de conseguir recursos para suas campanhas eleitorais, continuam demonstrando em defesa dos Policiais e Bombeiros, subindo na tribuna cobrando a aprovação da PEC mais não fazem a pressão necessária, a exemplo de quando querem aprovação de matérias em benefícios próprios. É claro que existe mecanismo legal para levar esta PEC votação, mas não fazem porque existe um acordo de CAVALHEIROS.
Já que é uma MINORIA que esta impedindo a votação da PEC, devemos rever o conceito de DEMOCRACIA, pois segundo no meu entendimento DEMOCRACIA é sinônimo de MAIORIA.
PEC / 300 - ELES SÃO MESTRES EM MANOBRAS
ResponderExcluirEspero está enganado, mas acho que fomos enganados por uma manobra política, vejamos, a PEC 300 está na Câmara dos Deputados desde 2008, apenas quatro ou cinco Deputados lutavam por ela, e porque só agora com a aproximação no ano eleitoral e com as manifestações das classes, foi que apareceu o apoio da maioria dos deputados? Na minha opinião a votação da PEC 300 em primeiro turno pode ter sido uma farsa, os deputados sabendo que o governo iria fazer de tudo para evitar a aprovação da mesma, perceberam a possibilidade de ganharem votos com o caso, devem ter combinado com o Presidente da Câmara para que liberasse a matéria para a votação em primeiro turno, após aprovação a casa emperrava a tramitação do projeto evitando a votação em segundo turno, assim, esses deputados são reconhecidos como defensores da PEC, e com esta manobra assegura os votos dos Policiais Militares e Bombeiros Militares e seus familiares, para permanecerem nos seus cargos de inúmeros privilégios e salário vultuoso, isto é, não deixar escapar a “VACA GORDA”. Agora eles vão usar a PEC 300 como objeto de troca, usá-la como barganhar apoiando a liderança do governo na câmara, a fim de conseguir recursos para suas campanhas eleitorais, continuam demonstrando em defesa dos Policiais e Bombeiros, subindo na tribuna cobrando a aprovação da PEC mais não fazem a pressão necessária, a exemplo de quando querem aprovação de matérias em benefícios próprios. É claro que existe mecanismo legal para levar esta PEC votação, mas não fazem porque existe um acordo de CAVALHEIROS.
Já que é uma MINORIA que esta impedindo a votação da PEC, devemos rever o conceito de DEMOCRACIA, pois segundo no meu entendimento DEMOCRACIA é sinônimo de MAIORIA.