Tendo em vista o impasse gerado dentro Câmara para que PEC 300 não seja votada e reconhecendo a importância de encontrar uma alternativa possível, o líder do governo, Cândido Vaccarezza, deu o primeiro passo para buscar uma solução ao problema. Vaccarezza, escolheu o diálogo. Solicitou uma reunião com os deputados da Fremil (Frente Parlamentar em Defesa dos Policiais Militares e Bombeiros Militares) para discutir o tema.
Há ainda resistência por parte do Governo ao fato da PEC 300 propor que o piso salarial seja instituído na Constituição. Em resposta o deputado Átila Lins, indicou que o Governo, apresente uma alternativa aceitável. “Nós queremos a votação da PEC 300 na forma como a matéria está, mas se o Governo resiste, a solução é que ele crie um projeto de lei estabelecendo o piso”, sugere o parlamentar.
Já o Capitão Assumção informou que vai lutar para que o piso esteja na Constituição. “Não abrimos mão do piso salarial fixado em lei. Vamos continuar batalhando por isso até o final”, afirma. "As manifestações devem continuar. As marchas devem se intensificar pois foi dessa forma que, a partir de uma paralisação de mais de 10 horas em Brasília, feita pelos policiais e bombeiros, que a primeira votação aconteceu. Não devemos esmorecer jamais e nem abandonaremos o piso com valor nominal registrado na nossa Constituição Federal. Chegou a nossa hora", continua Assumção.
Para os deputados que fazem parte da Fremil a reunião foi um sinal positivo do Governo para buscar um entendimento. “Embora nada tenha sido fechado, o fato de abrir o diálogo mostra que o Governo está disposto a romper o bloqueio e procurar uma conciliação, e só cabia a ele tomar a iniciativa, pois nós já fizemos a nossa proposta, que foi aprovada em primeiro turno com 393 votos favoráveis”, salienta Paes de Lira.
Eliseu Aguiar diz que a conversa foi no mínimo revigorante. “É animador saber que o Governo está querendo chegar à um entendimento”. Na mesma linha de pensamento está Mendonça Prado. “É importante a iniciativa de buscar o consenso por meio do diálogo, mas o desejo da Fremil é que a matéria seja votada na forma que está”, reforça o deputado.
Na opinião de Lincon Portela “foi um bom recomeço para retomada das negociações. Sentamos oficialmente com o Governo para discutir a PEC 300”, diz ele.
Major Fábio preferiu a prudência e disse que não vai se pronunciar até o resultado da nova reunião, entre Fremil e Vaccarezza, que está marcada para próxima terça-feira (30). No mesmo dia a Frente Parlamentar também deve conversar com o ministro da justiça, Luíz Paulo Teles, e o líder do PT, Fernando Ferro, quem solicitou encontro.
ASSUMÇAO...LEI É LEI, SE VIER UM PROJETO DE LEI COM OS VALORES (distrito federal) data razoavel para implantaçao ,emsmo que seja parcelada e data anual de revisao dos soldos entendo que deveriamos negociar pq sair das maos desses governadores ja é uma vitória e tanto...mas a luta continuará e nao serao poucas as demandas para nos dignificar como profissionais de segurança publica...será um longo caminho.
ResponderExcluirNo estado do Rio de Janeiro grupo de policiais militares e bombeiro militar, não ligado as associações de policiais e bombeiro estão se mobilizando no sentido de paralisar a policia e bombeiro do estado do Rio.Não vamos morrer na praia, queremos mostrar que estamos vivo e que merecemos mais atenção, será paralisação pacifica sem tempo para retornar as atividades.
ResponderExcluirPalmas receberá nesta sexta-feira, 26, centenas de policiais militares e soldados do Corpo de Bombeiros de várias cidades do Tocantins para a carreata em apoio à PEC – Proposta de Emenda Constitucional nº 300, em análise na Câmara dos Deputados, em Brasília. presença também dos deputados Federais e Senadores tocantinenses.
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