Fonte: Século Diário
Frederico Carneiro
Quando a Frente Parlamentar em Defesa de Policiais e Bombeiros Militares (Fremil) cantou vitória com a aprovação do texto da PEC dos Policiais, antes mesmo de votarem os destaques feitos à emenda, já era possível perceber as movimentações dos líderes alinhados ao Planalto. Dali para a frente, o cenário só piorou. Agora, na iminência de uma terceira marcha a favor da emenda, o governo decide retomar o diálogo e tentar resolver as divergências.
Os holofotes da mídia, anestesiados pela cobertura da disputa na distribuição dos royalties do petróleo, há tempos vem deixando passar despercebida a repercussão da briga pela aprovação do piso na Casa.
O ambiente em fervura atrai a atenção pelo uso recorrente de manobras ousadas. Ambos os lados se encastelaram diante de uma situação cada vez mais aguda. Como sintoma do impasse, nenhuma voz se levantou a favor da conciliação. Pelo contrário, sobraram reações radicais entre a Fremil e os líderes governistas.
Até o final desta semana, a disputa favorecia o governo. A votação das Propostas de Emenda à Constituição (PECs) estavam suspensas, em acordo de líderes, sem qualquer possibilidade de furar esse bloquei antes de abril. Enquanto isso, os deputados pró-PEC preocupavam-se em reorganizar as forças internas do movimento durante esse intervalo, chamado por eles de “intervenção branca”, para cercar o governo no término do prazo. Não havia confronto direto.
A Fremil completou esse caminho nesta semana, que culminou com a indicação de paralisação nacional e a proliferação de outdoors pelos estados culpando o governo pelo bloqueio da votação. A rebeldia foi costurada na assembleia realizada dentro da própria Câmara dos Deputados. A decisão ecoou por toda a Casa. Os deputados pró-PEC ameaçam obstruir a pauta na próxima semana, caso a votação ainda esteja ameaçada. É o troco ao governo.
A reunião rendeu frutos antes do esperado. Na manhã dessa quinta-feira (25), o líder do governo, Cândido Vaccarezza (PT-SP), chamou a Fremil para conversar. O papo pode não ter resultado em nenhum acordo, mas é a primeira vez que os dois lados sentam para conversar.
Segundo o deputado Capitão Assumção (PSB-ES), o petista vai levar as informações da reunião ao presidente Luís Inácio Lula da Silva. O líder também quis discutir a proposta de implementação gradual do piso e reforçou o desejo de omitir o valor nominal na Constituição. A resposta não foi favorável. “Mostramos nosso ponto de vista de manter o valor do piso na Constituição. Nosso pleito é dar continuidade à votação. Não queremos barganhar”, encerrou o socialista.
O deputado capixaba acredita que o governo tomou essa iniciativa de negociar agora por considerar a situação irreversível no Senado. “Lá (Senado) é desfavorável a eles. Neste ano serão renovados dois terços das vagas”.
A partir dessa quinta, os lados parecem mudar de vez a forma como estavam lidando entre eles. O silêncio foi quebrado e novas reuniões estão marcadas para o início da próxima semana. Uma delas será com o ministro da Justiça. Ele foi o primeiro a acenar com a proposta de implementação gradual do piso.
Bloqueio
Não é apenas o governo que tem impedido a votação. O Planalto não tem - e nem quer ter - fôlego para ficar sozinho nessa situação. Os 20 dias de suspensão das PECs na pauta do plenário são endossados pelos líderes das legendas.
O bloqueio não se sustenta por uma discordância com as intenções da matéria. E, se fosse, ninguém compraria essa briga em ano eleitoral. O que existe é preocupação: o custo do piso salarial para os policiais civis, policiais e bombeiros militares representa pelo menos R$ 10 bilhões, considerando a menor estimativa. O governo está atento a esses números e sabe que existem outras matérias em tramitação na Casa com extensão de benefícios a servidores públicos.
Frederico Carneiro
Quando a Frente Parlamentar em Defesa de Policiais e Bombeiros Militares (Fremil) cantou vitória com a aprovação do texto da PEC dos Policiais, antes mesmo de votarem os destaques feitos à emenda, já era possível perceber as movimentações dos líderes alinhados ao Planalto. Dali para a frente, o cenário só piorou. Agora, na iminência de uma terceira marcha a favor da emenda, o governo decide retomar o diálogo e tentar resolver as divergências.
Os holofotes da mídia, anestesiados pela cobertura da disputa na distribuição dos royalties do petróleo, há tempos vem deixando passar despercebida a repercussão da briga pela aprovação do piso na Casa.
O ambiente em fervura atrai a atenção pelo uso recorrente de manobras ousadas. Ambos os lados se encastelaram diante de uma situação cada vez mais aguda. Como sintoma do impasse, nenhuma voz se levantou a favor da conciliação. Pelo contrário, sobraram reações radicais entre a Fremil e os líderes governistas.
Até o final desta semana, a disputa favorecia o governo. A votação das Propostas de Emenda à Constituição (PECs) estavam suspensas, em acordo de líderes, sem qualquer possibilidade de furar esse bloquei antes de abril. Enquanto isso, os deputados pró-PEC preocupavam-se em reorganizar as forças internas do movimento durante esse intervalo, chamado por eles de “intervenção branca”, para cercar o governo no término do prazo. Não havia confronto direto.
A Fremil completou esse caminho nesta semana, que culminou com a indicação de paralisação nacional e a proliferação de outdoors pelos estados culpando o governo pelo bloqueio da votação. A rebeldia foi costurada na assembleia realizada dentro da própria Câmara dos Deputados. A decisão ecoou por toda a Casa. Os deputados pró-PEC ameaçam obstruir a pauta na próxima semana, caso a votação ainda esteja ameaçada. É o troco ao governo.
A reunião rendeu frutos antes do esperado. Na manhã dessa quinta-feira (25), o líder do governo, Cândido Vaccarezza (PT-SP), chamou a Fremil para conversar. O papo pode não ter resultado em nenhum acordo, mas é a primeira vez que os dois lados sentam para conversar.
Segundo o deputado Capitão Assumção (PSB-ES), o petista vai levar as informações da reunião ao presidente Luís Inácio Lula da Silva. O líder também quis discutir a proposta de implementação gradual do piso e reforçou o desejo de omitir o valor nominal na Constituição. A resposta não foi favorável. “Mostramos nosso ponto de vista de manter o valor do piso na Constituição. Nosso pleito é dar continuidade à votação. Não queremos barganhar”, encerrou o socialista.
O deputado capixaba acredita que o governo tomou essa iniciativa de negociar agora por considerar a situação irreversível no Senado. “Lá (Senado) é desfavorável a eles. Neste ano serão renovados dois terços das vagas”.
A partir dessa quinta, os lados parecem mudar de vez a forma como estavam lidando entre eles. O silêncio foi quebrado e novas reuniões estão marcadas para o início da próxima semana. Uma delas será com o ministro da Justiça. Ele foi o primeiro a acenar com a proposta de implementação gradual do piso.
Bloqueio
Não é apenas o governo que tem impedido a votação. O Planalto não tem - e nem quer ter - fôlego para ficar sozinho nessa situação. Os 20 dias de suspensão das PECs na pauta do plenário são endossados pelos líderes das legendas.
O bloqueio não se sustenta por uma discordância com as intenções da matéria. E, se fosse, ninguém compraria essa briga em ano eleitoral. O que existe é preocupação: o custo do piso salarial para os policiais civis, policiais e bombeiros militares representa pelo menos R$ 10 bilhões, considerando a menor estimativa. O governo está atento a esses números e sabe que existem outras matérias em tramitação na Casa com extensão de benefícios a servidores públicos.
EU SOU EXTREMAMENTE NEGOCIADOR E ENTAO MEIO FORA DO QUE PENSA A MAIORIA DOS MEUS COLEGAS POREM NAO DEIXAREI DE DEIXAR UMA OPINIAO.ENTENDENDO QUE O GOVERNO ESTEJA COM MEDO DOS NUMEROS(10.BILHOES ANO) NOS ACEITARIAMOS PARCELAR ESSA IMPLANTAÇAO DA ISONOMIA TENDO COMO REFERENCIA BRASILIA E COM VALORES INSCRITOS NA CONSTITUIÇAO E QUE O PARCELAMENTE MESMO QUE PEQUENO SEJA INICIADO COM UM PERCENTUAL SATISFATORIO PRA NOS TIRAR UM POUCO DO SUFOCO E DEPOIS MENSALMENTE SERIA INCULIDO O RESTANTE MAS TUDO COM A PROTEÇAO DE LEIS NO QUE COUBER.
ResponderExcluirEDUARDO CAP PMERJ
JUNTOS SOMOS FORTES
Nesta tarde de sexta-feira, o governo do Estado de Pernambuco, anunciou um prêmio para quem colaborar mais com a redução dos índices de violência.
ResponderExcluirNa plateia, estavam delegados e oficiais da PM.
Depois de ter tomado conhecimento que um grupo de cerca de 20 coronéis assinaram um documento solidarizando-se com o comandante José Lopes, que está fazendo intermanente cobranças por melhorias nos salários da tropa, o governador mandou um duro recado aos auxiliares.
“Quem quiser ficar comigo, fique. Quem quiser sair, que saia agora”, desafiou.
Beneficiados com aumento de até 42%, os delegados teriam aplaudido. Já os oficiais, teriam saído cabisbaixos.
Neste momento, estão todos os comandantes em frente ao quartel do Derby.
parabéns aos dep da FREMIL, pois, tirei 29 anos combatendo, sendo interrompido por (duas cirúrgias na coluna) que me deixou inválido, hoje reformado, recebo uma miséria ainda tenho (3 desconto de empres no meu salarío)
ResponderExcluirC O V A R D I A!!
sgt ref inval, PMERJ.
parabéns aos dep da FREMIL, pois, tirei 29 anos combatendo, sendo interrompido por (duas cirúrgias na coluna) que me deixou inválido, hoje reformado, recebo uma miséria ainda tenho (3 desconto de empres no meu salarío)
ResponderExcluirC O V A R D I A!!
sgt ref inval, PMERJ.
CONCORDO COM O CAP. EDUARDO PMERJ,NO SEU COMENTARIO.POREM VALE DIZER QUE OS CUSTOS COM DEPUTADOS FEDERAIS E SENADORES,SAO MUITO MAIORES DO QUE ESSE CUSTO CALCULADO COM A SEGURANÇA PUBLICA,E NA HORA DELES (POLITICOS)DAREM A SE MESMOS AUMENTOS SALARIAIS,NINGUEM VER ESSA PREOCUPAÇAO,POIS TODOS SABEM QUE DINHEIRO TEM,POREM MAL DISTRIBUIDO.SGT PMCE FREITAS
ResponderExcluirPARABÉNS a FREMIL e todos deputados corajosos do Brasil.
ResponderExcluirO Governo está contra a PEC e contra os policiais do Brasil inteiro! Preicisamos nos unir e mostrar nossa força, chega de ser tratados como idiotas! Usaremos todos os recursos disponíveis para pressionar o PT.
Visite meu blog http://ajmuchel.blogspot.com/ APOIO TOTAL A PEC 300 dos POLICIAIS.
Agiremos democraticamente até conseguir alcançar nosso objetivo que é "UM BRASIL MELHOR".
"O Estado não tem poder algum sobre a palavra, as idéias e as convicções de qualquer cidadão dessa República e de profissionais dos meios de comunicação social." Ministro Celso de Mello