Painel: Temer ouve de Dilma apelo contra PEC do piso dos policiais
Fonte: Folha
09/11/2010 - 08h49
O vice-presidente eleito e presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB), ouviu ontem da presidente eleita Dilma Rousseff um apelo veemente contra a PEC 300, cuja votação foi prometida por ele aos policiais, informa o "Painel" da Folha, editado por Renata Lo Prete.
Para a petista, a eventual aprovação do piso salarial da categoria teria o efeito de "abrir a porteira", deflagrando onda de pressão para que sejam apreciados outros projetos multiplicadores dos gastos públicos.
O vice tentou contemporizar, mas, diante da inflexibilidade de Dilma, sugeriu que, se a proposta for engavetada, a responsabilidade seja dividida com os partidos da base.
Há quem diga que chegou a hora de o líder do governo, Cândido Vaccarezza (PT), em campanha pelo comando da Casa, mostrar a que veio.
Dilma mobiliza equipe para desarmar no Congresso bomba fiscal de R$ 30 bi
Fonte: Estadão
Proposta de emenda à Constituição que cria um piso salarial para policiais civis, militares e bombeiros é o item que mais preocupa o futuro governo; equipe de transição quer que os governadores ajudem a impedir que parlamentares a aprovem
08 de novembro de 2010 | 20h 04
BRASÍLIA - As pressões no Congresso para aumentar gastos públicos foram o centro da primeira reunião do grupo de transição entre os governos de Luiz Inácio Lula da Silva e de Dilma Rousseff, realizada ontem. A proposta de emenda à Constituição que cria um piso salarial para policiais civis, militares e bombeiros é um dos itens que mais preocupam o futuro governo de Dilma.
O projeto elevará a despesa em R$ 30 bilhões ao ano e os deputados assumiram o compromisso de votá-lo ainda em 2010. A conta recairá sobre os cofres dos Estados, que pagam os salários dos policiais, mas a União terá de complementar os gastos. Somente para São Paulo, o aumento causará impacto de R$ 8 bilhões.
"Vejo que os governadores estão se mobilizando para vir pressionar por mais repasses da Lei Kandir", disse ao Estado o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, que ontem participou da reunião da equipe de transição, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), e depois foi à casa da presidente eleita.
Bernardo se referia à mobilização dos governadores da oposição, que reivindicam do Planalto R$ 19,5 bilhões, a título de repasse, referentes a perdas que tiveram com a Lei Kandir. A lei desonera a exportação de produtos básicos e semielaborados. "Mas, se essa emenda passar, não tem Lei Kandir que dê jeito", insistiu o ministro do Planejamento.
Alertado sobre o problema, o vice-presidente eleito, Michel Temer (PMDB), afirmou que conversará com os governadores. "Os avisos foram feitos: vamos ser contrários a qualquer projeto que aumente os gastos sem ter recurso previsto no Orçamento", observou o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, também presente ao encontro de ontem.
TODO MUNDO SABIA DISSO,SÓ NÃO ACREDITOU QUEM NÃO QUIZ,AGORA É TARDE.
ResponderExcluirTODOS SABIAM DISSO MAS FECHARAM OS OLHOS.KD OS MILITARES QUE IAM VOTAR EM MARINA.AGORA E TARDE A PEC 300 ACABOU
ResponderExcluirNós da Policia Civil de Minas Gerais, estamos juntos nessa batalha contra Dilma e o seu Vice Mordomo de Casa de Terror ... GREVE NACIONAL JÁ !!!
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