Presidente da Câmara diz que PEC 300, que eleva salário dos policiais, será prioridade em 2011
A votação da chamada PEC 300, proposta de emenda à Constituição que estabelece piso salarial para policiais militares de todo o Brasil, é uma das prioridades do início da legislatura que se inicia em 2011.
Isso segundo o presidente da Câmara, Marco Maia, que também deve ser candidato à Presidência da Casa no início do governo Dilma Roussef. O texto já foi aprovado em primeiro turno no Plenário da Casa.
O custo do piso unificado somaria R$ 43 bilhões, dos quais R$ 20 bilhões teriam que ser arcados pelos governos estaduais.
Segundo o deputado Arnaldo Faria de Sá, do PTB de São Paulo, que é o autor PEC apresentada em 2008, havia um acordo para votação do texto em segundo turno antes do fim do ano.
"Esse acordo foi descumprido e nós insistiremos agora na votação para este ano insistindo no compromisso feito pelo candidato a presidência da Câmara Marco Maia de formar uma comissão e discutir com os governadores a forma de implementação e implantação do piso nacional de policiais. Porque o salário que o policial ganha hoje é uma heresia pelo que ele faz. O salário inicial de um policial militar no Rio de Janeiro é R$ 900, R$ 30 por dia, menos que uma diarista."
Segundo o deputado Maurício Trindade, do PR da Bahia, faltou negociação.
"Não houve negociação, querem um supersalário para todo o Brasil e os governadores fazem suas contas e veem que não é possível e barram o projeto por um todo. Então, você deixa de pagar o salário dos estados que poderiam pagar por causa de querer também aumentar muito, além das condições dos estados pobres que não podem pagar o mesmo salário."
Mas o líder do PDT, Paulo Pereira da Silva, não vê polêmica na proposta.
"Até porque [em relação a] a PEC 300, já teve um acordo com a polícia do Brasil inteiro e não tem mais aquele temido piso de R$ 3.500. Ficou acertado entre as lideranças da Câmara e as lideranças do movimento da polícia que, assim que for votada a PEC 300, depois de seis meses, o governo tem que mandar um projeto de lei para regulamentar o piso. Portanto, é uma coisa que ainda vai demorar para acontecer."
Os governadores aliados ao governo e os de oposição são contrários à proposta.
Segundo o governador reeleito da Bahia Jaques Wagner, a PEC é uma intromissão no orçamento dos Estados e fere o princípio federativo, uma cláusula pétrea da Constituição.
"Além de ela impor uma despesa, ela acaba sendo uma violência à liberdade de cada ente da federação de fazer sua gestão de pessoal."
A PEC 300 acrescenta dois parágrados ao artigo 144 da Constituição. Um deles estabelece a existência de um piso nacional para policiais e bombeiros militares.
O outro prevê uma lei que regulará o valor do piso e de um fundo contábil para financiar o pagamento do salário. A proposta foi aprovada em primeiro turno em março de 2010, e, necessariamente, terá que ser votada em segundo turno em algum momento.
De Brasília, Luiz Cláudio Canuto
Fonte: Rádio Câmara
PORQUE QUANDO É PARA AUMENTAR O SÁLARIO DOS DEPUTADOS NINGUÉM PENSA EM ORÇAMENTO.? AUMENTAM NUM PISCAR DE OLHO. SERÁ QUE SOMENTE AS FAMILIAS DOS DEPUTADOS TEM O DIREEITO DE UMA VIDA DIGNA?
ResponderExcluirSENHORES DEPUTADOS, APROVEITEM BEM SUAS MORDOMIAS, PISA NOS POLICIAS QUE DEFEDEM A VIDA DAS PESSOAS, APROVEITEM BEM A VIDA, PORQUE SEGUNDO AS ESCRITURAS SAGRADAS, NO DIA DO JUIZO FINAL, VOCÊS IRÃO PAGAR POR TUDO QUE FIZERAM COM AS PESSOAS. CORRUPÇÃO, MENTIRAS, ENGANOS ETC.A PALAVRA DE DEUS DISSE QUE OS CORRUPTOS E MENTIROSOS NÃO HERDARÃO O REINO DE DEUS. EFÉSIOS CAPITULO 5. ABRÇOS.
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